Recentemente adquiri um livro para estudos de solo e me chamou a atenção a explicação da relação entre o solo e as doenças do ser humano.
É de nosso conhecimento os problemas ecológicos atuais, que a natureza agoniza e que caso o ser humano não reveja como a trata, ela não mais nos dará os belos alimentos e água, bem como o ar e o clima que possuímos.
Mas o que não levamos em conta é que se a natureza está doente, conseqüentemente o ser humano também está.
Não falo de doenças respiratórias causadas por poluição, ou das doenças de pele causadas pelo buraco na camada de ozônio, mas daquelas que são causadas pela falta das vitaminas e minerais necessários para a vida do homem.
A falta de zinco pode causar deficiência mental, ou muito parada.
A falta de manganês poderá gerar pessoas aleijadas, a de iodo o cretinismo, e a de cobre pessoas paraplégicas.
Um solo empobrecido não possui os minerais necessários para formar um alimento saudável, produzindo então alimentos carentes de nutrientes, e o homem o estará ingerindo pensando que está recompondo suas necessidades diárias.
Ninguém antes de comer uma fruta leva-a ao laboratório para saber se todos os nutrientes a ela atribuída estão presentes, e nem pedimos a análise do solo onde foi cultivada.
É comum irmos ao médico e se diagnosticado uma anemia, este nos receitar comer feijão, brócolis, e outros alimentos com alto teor de ferro.
Passamos então pela feira e os compramos, iniciando assim a dieta recomendada.
Mas se os alimentos não foram plantados em um solo rico não obteremos o ferro necessário para a cura da anemia.
Para que o ser humano tenha uma boa saúde, é necessário que o alimento seja saudável e, para que isso ocorra, é necessário que o solo seja também saudável.