Anastasia lança fórum e concurso com objetivo de valorizar café produzido em Minas
Proposta é criar novas oportunidades de negócio, agregar valor e fortalecer o setor
O governador Antonio Anastasia participou, nesta terça-feira (5/07), no Palácio Tiradentes, do lançamento do Fórum do Café, iniciativa do Governo de Minas, em parceria com secretarias, órgãos do Estado e entidades representativas, com o objetivo de valorizar e fortalecer a produção e os produtores mineiros de café, criando novas oportunidades de negócio. O governador também assinou o protocolo de intenções para a realização do 8º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, para ano de 2011.
Antonio Anastasia destacou a importância do café na economia mineira, citando o momento positivo da produção cafeeira e agrícola do Estado, e explicou o papel que o Fórum irá desempenhar no fomento de toda cadeia produtiva do café.
“Cabe ao poder público criar os mecanismos de estímulo, fomento, financiamento, certificação e de todos quesitos necessários para que a produção ocorra bem. Por isso mesmo estamos lançando, aqui, a ideia do Fórum do Café. É um produto que tem em Minas Gerais uma posição econômica fundamental. Temos mais da metade da produção brasileira, um terço do valor da produção agrícola mineira é decorrente do café, especialmente a exportação. A agricultura familiar e a agricultura negocial são fundamentais para o desenvolvimento econômico de Minas e o café está em ambas. Por isso a importância do Governo em fazer esse reconhecimento a um produto tão relevante”, ressalta.
O Fórum do Café tem caráter permanente e está sendo instituído sob o comando direto do governador Antonio Anastasia, que também desempenhará o papel de coordenador ao lado do vice-governador Alberto Pinto Coelho. A proposta é que o fórum seja um canal de discussão, avaliação das reivindicações e proposição de ações para desenvolver o setor.
Agronegócio mineiro
O café é o principal produto de exportação do agronegócio mineiro, vendido para mais de 60 países. Minas produz uma safra anual de café de, aproximadamente, R$ 11 bilhões, e possui quase um milhão de hectares plantados.
De acordo com o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), Maurílio Guimarães, nos últimos 19 anos a produção de café em Minas quase dobrou – passou de 13 milhões de saca, em 1993 para 22 milhões este ano. “Além disso, são 150 mil produtores no Estado, que geram 4 milhões de emprego”, explicou Maurílio.
O governador também citou a criação do Fórum do Leite e da Cachaça que, em breve, serão oficializados. “O leite e a cachaça estão também nessa mesma prioridade que demos ao café. Claro que todos os produtos são importantes, mas colocamos como prioridade, neste momento, o café, o leite e a cachaça através da implantação dos fóruns”, mencionou.
Antonio Anastasia também enfatizou a importância da criação do Fundo Permanente do Café, que certificará a qualidade do produto mineiro.
“O fundo do café é um compromisso que fizemos e vamos evidentemente nos desdobrar para criá-lo e encaminhá-lo à Assembleia este ano. O fundo terá como objetivo especialmente as questões de garantia, de qualificação de produtividade porque o Estado não pode fazer a política econômica com os instrumentos que são do governo federal, mas podemos ajudar nessas esferas de complementação”, disse o governador.
Após a solenidade, o governador degustou produtos a base de café oferecidos por produtores e pela Emater de Santa Rita do Sapucaí, além de produtos lácteos da Cooperativa Agropecuária daquele município. Também estavam disponíveis no espaço de degustação os cafés premiados no 7º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais.
Participaram da cerimônia o vice-governador, Alberto Pinto Coelho; o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento; o diretor-presidente do Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo de Minas, Tadeu Barreto; o representante da ALMG, deputado Antônio Carlos Arantes; o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes; o reitor em exercício do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, professor Renato Oliveira, além dos representantes das entidades que irão compor o Fórum do Café, produtores rurais e empresários.
Objetivos do Fórum
Além de estreitar o relacionamento entre os vários segmentos da cadeia produtiva do café, o Fórum do Café pretende dar suporte às políticas público-privadas para o setor. Entre os principais objetivos estão o de estimular a implantação de indústrias de café torrado e moído e de café solúvel em Minas Gerais; aumentar a produção de café de qualidade com foco no consumidor interno e externo; caracterizar o “Café de Minas” com especificidade das regiões produtoras e buscar certificação de origem.
Ainda estão previstos a expansão do programa Certifica Minas - Café; atendimento fiscal diferenciado para propriedades produtoras de café que sejam detentoras de certificação de qualidade; formulação de política nacional de formação de estoques reguladores e preço mínimo e a busca pela adequação da legislação trabalhista, levando em conta a mão de obra temporária no período de colheita.
De 680 municípios produtores de café, 450 farão parte do Fórum do Café. Integram o Fórum representantes do Governo de Minas e de seis entidades ligadas à produção e comercialização do café: Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Minas Gerais (Fetaemg), Sindicato da Indústria de Café de Minas Gerais (Sindicafé) e da Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg).
Valorização
O Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais é uma iniciativa do Governo de Minas em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA). O objetivo é contribuir para consolidar a cafeicultura familiar e aumentar a renda dos produtores; aumentar a visibilidade dos cafés de qualidade de Minas Gerais, capacitar provadores de café, integrar as cooperativas e fortalecer a assistência técnica aos produtores. Outro objetivo é acompanhar a evolução da produção sustentável, produtividade e qualidade dos cafés das propriedades certificadas pelo Programa Certifica Minas – Café.
O concurso avalia a qualidade exclusivamente de cafés de Minas, sendo o único do Brasil que aceita apenas inscrições do produto estadual. É o maior concurso de qualidade do café do Estado em número de amostras. Em 2010, foram inscritas 974 amostras. Para este ano está prevista a inscrição de mais de 2 mil amostras, em duas categorias: café natural e café cereja descascados, despolpados ou desmucilados. As inscrições estão abertas até 6 de setembro. O anúncio do resultado do concurso está previsto para o dia 25 de novembro.
Durante solenidade no Palácio Tiradentes, foram homenageados os vencedores do 7º Concurso de Qualidade dos Cafés, realizado em 2010.
O governador fez a entrega de certificados aos produtores Ralph de Castro Junqueira, de Carmo de Minas e Efain Botrel Alves, de Ilicínea (1º lugar Estadual e do Sul de Minas nas categorias Cereja Descascado e Natural, respectivamente); Acácio José Dianin, de Romaria e Ruvaldo Ferraciole, de Patrocínio (1º lugar da Região Cerrado nas categorias Natural e Cereja Descascado, respectivamente); Geraldo Bruno da Paixão, de São João do Manhuaçu e Marcelo da Silva, de Manhuaçu (1º lugar da Região Matas de Minas nas categorias Cereja Descascado e Natural, respectivamente).
Antonio Anastasia destacou a importância do café na economia mineira, citando o momento positivo da produção cafeeira e agrícola do Estado, e explicou o papel que o Fórum irá desempenhar no fomento de toda cadeia produtiva do café.
“Cabe ao poder público criar os mecanismos de estímulo, fomento, financiamento, certificação e de todos quesitos necessários para que a produção ocorra bem. Por isso mesmo estamos lançando, aqui, a ideia do Fórum do Café. É um produto que tem em Minas Gerais uma posição econômica fundamental. Temos mais da metade da produção brasileira, um terço do valor da produção agrícola mineira é decorrente do café, especialmente a exportação. A agricultura familiar e a agricultura negocial são fundamentais para o desenvolvimento econômico de Minas e o café está em ambas. Por isso a importância do Governo em fazer esse reconhecimento a um produto tão relevante”, ressalta.
O Fórum do Café tem caráter permanente e está sendo instituído sob o comando direto do governador Antonio Anastasia, que também desempenhará o papel de coordenador ao lado do vice-governador Alberto Pinto Coelho. A proposta é que o fórum seja um canal de discussão, avaliação das reivindicações e proposição de ações para desenvolver o setor.
Agronegócio mineiro
O café é o principal produto de exportação do agronegócio mineiro, vendido para mais de 60 países. Minas produz uma safra anual de café de, aproximadamente, R$ 11 bilhões, e possui quase um milhão de hectares plantados.
De acordo com o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), Maurílio Guimarães, nos últimos 19 anos a produção de café em Minas quase dobrou – passou de 13 milhões de saca, em 1993 para 22 milhões este ano. “Além disso, são 150 mil produtores no Estado, que geram 4 milhões de emprego”, explicou Maurílio.
O governador também citou a criação do Fórum do Leite e da Cachaça que, em breve, serão oficializados. “O leite e a cachaça estão também nessa mesma prioridade que demos ao café. Claro que todos os produtos são importantes, mas colocamos como prioridade, neste momento, o café, o leite e a cachaça através da implantação dos fóruns”, mencionou.
Antonio Anastasia também enfatizou a importância da criação do Fundo Permanente do Café, que certificará a qualidade do produto mineiro.
“O fundo do café é um compromisso que fizemos e vamos evidentemente nos desdobrar para criá-lo e encaminhá-lo à Assembleia este ano. O fundo terá como objetivo especialmente as questões de garantia, de qualificação de produtividade porque o Estado não pode fazer a política econômica com os instrumentos que são do governo federal, mas podemos ajudar nessas esferas de complementação”, disse o governador.
Após a solenidade, o governador degustou produtos a base de café oferecidos por produtores e pela Emater de Santa Rita do Sapucaí, além de produtos lácteos da Cooperativa Agropecuária daquele município. Também estavam disponíveis no espaço de degustação os cafés premiados no 7º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais.
Participaram da cerimônia o vice-governador, Alberto Pinto Coelho; o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento; o diretor-presidente do Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo de Minas, Tadeu Barreto; o representante da ALMG, deputado Antônio Carlos Arantes; o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes; o reitor em exercício do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, professor Renato Oliveira, além dos representantes das entidades que irão compor o Fórum do Café, produtores rurais e empresários.
Objetivos do Fórum
Além de estreitar o relacionamento entre os vários segmentos da cadeia produtiva do café, o Fórum do Café pretende dar suporte às políticas público-privadas para o setor. Entre os principais objetivos estão o de estimular a implantação de indústrias de café torrado e moído e de café solúvel em Minas Gerais; aumentar a produção de café de qualidade com foco no consumidor interno e externo; caracterizar o “Café de Minas” com especificidade das regiões produtoras e buscar certificação de origem.
Ainda estão previstos a expansão do programa Certifica Minas - Café; atendimento fiscal diferenciado para propriedades produtoras de café que sejam detentoras de certificação de qualidade; formulação de política nacional de formação de estoques reguladores e preço mínimo e a busca pela adequação da legislação trabalhista, levando em conta a mão de obra temporária no período de colheita.
De 680 municípios produtores de café, 450 farão parte do Fórum do Café. Integram o Fórum representantes do Governo de Minas e de seis entidades ligadas à produção e comercialização do café: Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Minas Gerais (Fetaemg), Sindicato da Indústria de Café de Minas Gerais (Sindicafé) e da Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg).
Valorização
O Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais é uma iniciativa do Governo de Minas em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA). O objetivo é contribuir para consolidar a cafeicultura familiar e aumentar a renda dos produtores; aumentar a visibilidade dos cafés de qualidade de Minas Gerais, capacitar provadores de café, integrar as cooperativas e fortalecer a assistência técnica aos produtores. Outro objetivo é acompanhar a evolução da produção sustentável, produtividade e qualidade dos cafés das propriedades certificadas pelo Programa Certifica Minas – Café.
O concurso avalia a qualidade exclusivamente de cafés de Minas, sendo o único do Brasil que aceita apenas inscrições do produto estadual. É o maior concurso de qualidade do café do Estado em número de amostras. Em 2010, foram inscritas 974 amostras. Para este ano está prevista a inscrição de mais de 2 mil amostras, em duas categorias: café natural e café cereja descascados, despolpados ou desmucilados. As inscrições estão abertas até 6 de setembro. O anúncio do resultado do concurso está previsto para o dia 25 de novembro.
Durante solenidade no Palácio Tiradentes, foram homenageados os vencedores do 7º Concurso de Qualidade dos Cafés, realizado em 2010.
O governador fez a entrega de certificados aos produtores Ralph de Castro Junqueira, de Carmo de Minas e Efain Botrel Alves, de Ilicínea (1º lugar Estadual e do Sul de Minas nas categorias Cereja Descascado e Natural, respectivamente); Acácio José Dianin, de Romaria e Ruvaldo Ferraciole, de Patrocínio (1º lugar da Região Cerrado nas categorias Natural e Cereja Descascado, respectivamente); Geraldo Bruno da Paixão, de São João do Manhuaçu e Marcelo da Silva, de Manhuaçu (1º lugar da Região Matas de Minas nas categorias Cereja Descascado e Natural, respectivamente).