14 de dezembro de 2012

Desertificação – uma nova ameaça



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O aquecimento global e os buracos de ozônio estão ficando para atrás na história. Um novo fenômeno está preocupando os ambientalistas e cientistas de todo o mundo: o aumento dos desertos. A cada ano que passa, a área de territórios impróprios para a agricultura e vida está aumentando. A ONU, que começou a lutar contra a desertificação em 1977, não consegue parar este processo.

De acordo com os cálculos dos cientistas, a cada minuto o homem causa a desertificação de 23 hectares de solo. A culpa não é só da indústria de extração e da agricultura, mas também da falta de trabalhos de preservação e restabelecimento. No nível atual da ciência, o homem é capaz de melhorar a situação nos desertos. No entanto não faz nada para isso, disse o vice-presidente da organização ecológica Cruz Verde, Alexander Tchumakov:
"Na zona desértica e semiárida, a humidade que se encontra no ar é suficiente para resolver todos os problemas. No entanto, não há condições para esta humidade se condensar. Por isso, ela passa pelo deserto sem se precipitar, ou se precipitando raramente. Além disso, não há condições para aparecimento de nuvens. No entanto, o homem pode contornar esta situação, como a França fez na Argélia, ou como Israel faz no seu território. Lá, no deserto de Neguev, existe um campo de criação de nuvens artificiais, o que faz com que chova nestes territórios."
A desertificação é um problema para várias regiões. As zonas mortas começaram a aparecer nos EUA, nos países asiáticos. A pior situação, obviamente, está na África. Lá, a área dos desertos aumenta a uma velocidade assustadora. Além disso, a situação é agravada pela seca dos reservatórios naturais. Há vários projetos que visam protegê-los da seca. No entanto, até agora tais planos permanecem no papel.
O problema ecológico começa a se transformar em social. Se o crescimento dos desertos continuar, vários países da África Central poderão ser compostos somente por terras mortas. Desta forma, o número de refugiados ecológicos irá ultrapassar as fronteiras dos estados vizinhos. Desta forma, será dado início à um novo fenômeno político e social.

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